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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

É natal ainda,mas,desculpem o atraso


Desculpem, estou um pouco atrasada, mas espero que ainda dê tempo,de dizer algumas coisas e eu espero que vocês entendam...

Pois bem,meus queridos. Trocadilhos e músicas do Nando à parte,eu gostaria de desejá-los(com um considerável atraso) um Feliz Natal!. Desejo a todos vocês que me leem,tudo de bom em suas vidas. 

Gostaria de dizer obrigada. Quando eu comecei este blog,foi com o propósito de dividir meus textos com alguns amigos. Nem era nada de mais,mas,que bom que muita gente gostou e se identificou. Agradeço a vocês que não são uma multidão,mas,estão sempre me acompanhando. Muito obrigada!Feliz Natal e um grande abraço! 

P.S: O ano ainda não acabou. Ainda há tempo de ser feliz esse ano. Não esqueçam que não é só na época do natal que se reúne a família e os amigos,que damos abraços e fazemos o bem.

E já que eu comecei esse texto citando o começo de uma música linda do Nando, talvez vocês queiram ouvir,acho que ainda dá tempo! Beijos!


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Convite

Neste teu peito pequeno
Onde escondes uma alma vazia.
Se queres pôr alguma coisa
Por que não põe poesia?

Por que não põe a mim?


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O que torna as coisas bonitas


Hoje em dia, a mídia fala tanto sobre beleza. Sobre padrões e mais padrões de beleza que nos engolem sem ao menos nos mastigar,como se nós fossemos obrigados a segui-los - mesmo não sendo.

Diante disso, me surgem algumas perguntas: -O que realmente é bonito pra você? Quais são os critérios que você usa pra determinar quando uma coisa é bonita?
O que faz aquela música ser bonita? E aquele livro? Aquela história ou aquele poema serem bonitos?
Alguém disse certa vez que “A beleza está nos olhos de quem vê”. Eu digo mais que isso. A beleza está também no coração de quem ama o que está vendo. Pois o amor costuma mudar a forma como vemos as coisas.

E eu não falo de meros estereótipos. Não falo de pernas, bunda, cabelo, roupas e etc. Esse tipo de beleza é muito relativo quando se trata da individualidade de cada um de nós. E hoje eu não quero entrar nessa questão, é muito longa e um pouco chata também.

Eu pergunto o que realmente é bonito de um jeito que agrada mais que os olhos. Aquilo que agrada a alma. Se é que você compreende.
Eu mesma sou uma daquelas pessoas que quando encontra uma coisa que gosta e emociona, dispara logo um alto e sonoro: “-Ah, como isso é bonito!”. Às vezes nem é bonito pros outros, mas se for pra mim é o que importa.

Tem tanta coisa bonita esperando pra ser vista e descoberta. Tantas paisagens, tantos lugares, tantas músicas, filmes e livros. Tantas pessoas...
Tem tanta gente bacana por aí que sabe ser amiga, ser leal e ter respeito. E ainda assim, boa parte de nós insiste em ficar com o feio. Com o que machuca, com o que ofende, com o que é belo só por fora.

Isso me faz lembrar um filme que assisti por esses dias, em que um dos personagens dizia pro outro que algumas pessoas acreditam que não merecem ser amadas. E por isso aceitam qualquer coisa. Aceitam qualquer amorzinho de meia tigela, porque pensam que seus erros os tornaram indignos de um amor de verdade.
Aceitam um amor feio, uma amizade feia, um sorriso torto, um abraço frio. Mesmo que aparente ser a coisa mais bela do mundo. 

Eu digo que é errado. A gente merece mais que isso. Merecemos mais que frutas de plástico em nossas mesas, daquelas que só servem de enfeite, que nos provocam fome, mas não nos alimentam. Nós merecemos coisas bonitas. Porque mesmo sendo difícil e complicada, a vida também tem seus dias de trégua.

E sabe qual é a verdade? Nós vamos errar todo santo dia. E que os hipócritas peguem suas pedras, máscaras e mentiras. Que atirem para longe de nós.
Que nós possamos entender que uma coisa só é bonita de verdade quando nos faz querer ser melhor. Seja uma pessoa, um lugar, uma poesia, qualquer coisa. Bonito é poder se sentir feliz com o que se tem. Isso é bonito. O resto são apenas coisas de boa aparência.

                                                                                     --V.Coelho--


sábado, 2 de novembro de 2013

Daqui a pouco


Hoje é só mais um dia. Um dia calmo, de sol, abafado e não há nada de poético nisso. Está fazendo um calor agonizante e mesmo tendo um milhão de coisas para fazer,eu estou exatamente aqui,escrevendo para vocês. Quem são vocês? Quem sou eu? Pergunto pois nunca sei,mesmo tendo certeza.

E não.Juro que não vou  entrar naquela velha questão do por que nós estamos aqui,de onde viemos e para onde vamos. Porque hoje eu estou com pressa. E o mais engraçado é que eu não vou à lugar algum.
É que já está muito tarde,é que o mês acabou de começar,é que eu tenho um milhão de perguntas,que geram um milhão de respostas,que geram outro milhão de perguntas e me prendem em um laço infinito.

É que ainda agora eu mal sabia escrever e eu demorei 17 anos para aprender a ver as horas no relógio de ponteiros(benditos ponteiros) e eu ainda tenho problemas com direita e esquerda. É que o tempo caminha depressa. Daqui a pouco é dezembro, daqui a pouco é natal,daqui a pouco eu parei de crescer, e terei um trabalho, e terei uma casa e uma família(só minha) talvez. E daqui a pouco eu já não tenho mais 20,e eu já não tenho mais 30,eu tô beirando os quarenta.

Daqui a pouco eu vou ser sábia e experiente.Vou poder falar de muita coisa e parecer bem convincente.
Mas, hoje ainda não. Ainda tem a história da esquerda e da direita que eu preciso resolver. Espero que não leve outros 17 anos. Espero que dezembro chegue logo,quando for a hora certa. Espero ter 20 e 30 e somar tudo isso e multiplicar por quarenta. Quero viver esse resultado. Quero viver o presente, antes que chegue o "daqui a pouco" e eu também vire passado.

                                                                                       --Valéria Coelho--

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Para ser feliz


                                                 Pra ser feliz não preciso de muito.
                                                 Nem preciso de grandes presentes.
                                                 Pra começar,não me traga flores.
                                                 São lindas.
                                                 Mas prefiro vê-las nos jardins
                                                 Do que tê-las em buquês.
                                                 Buquês murcham.São flores mortas.
                                                 Tipico exemplo de beleza ilusória.
                                                 Também não quero jóias escandalosamente caras.
                                                 Tem coisas tão mais simples e às vezes mais bonitas
                                                 E eu nem saberia usá-las.
                                                 Não quero surpresas ou festas.
                                                 Elas te bagunçam e depois passam.
                                                 Nem quero essas coisas supérfluas
                                                 Que se vão com o vento dos dias.
                                                  Se queres me ver feliz
                                                  Me dê abraços e sorrisos.Sinceros.
                                                  Sente comigo e converse.
                                                  Por alguns minutos,talvez horas.
                                                  Mas fale com honestidade.
                                                  Eu não tenho toda essa coragem
                                                  E nem sou tão ousada.
                                                  A verdade é que nunca fiz nada.
                                                  Que pudesse te impressionar.
                                                  Caminhe comigo.Me indique uma boa música
                                                  Me ofereça sua amizade,mas apenas se for sincera
                                                  Tô dispensando falsidade.
                                                   Entenda.
                                                   Não costumo ser muito exigente
                                                   Geralmente só preciso de um bom livro
                                                   E de um café,puro e quente.

                                                                                    --V.Coelho--

domingo, 15 de setembro de 2013

Hoje

Hoje não quero muito.
Só a calma de um domingo tranquilo.
E o brilho do sol às seis da manhã.
Quero caminhar.
Pelo simples prazer de me mover.
E correr por mais ou menos um minuto antes de cansar.
Depois eu quero chuva.
Quero cheiro de terra molhada,
Abrigar-me na sombra de uma árvore frondosa,
E apanhar fruta direto do pé.
Quero sentar na areia da praia,
E admirar o infinito do mar.
Sentir o vento bater forte no rosto,
E ficar quieta em silêncio.Por um bom tempo.
Até poder ouvir os próprios pensamentos.
Quero sentir o ar percorrendo meus pulmões,
E em seguida o alívio de expirar.
Hoje eu quero apenas parar pra observar.
E ver a vida acontecendo a minha volta.
Sozinha.
Que é pra sentir com mais clareza.
Que é pra ouvir a sinfonia,que toca na minha cabeça.

                                --V.Coelho--

domingo, 8 de setembro de 2013

Alguém como a gente


O problema é que ninguém admite. Talvez por medo.Talvez para não demonstrar fragilidade.Mas a verdade é que todo mundo procura alguém com quem se possa dividir os dias.
Alguns procuram com pressa,outros apenas esperam por ser encontrados.Mas a verdade é que lá no fundo, ninguém quer acabar seus dias completamente sozinho.
E nessa busca de felicidade,é preciso ter muita coragem. É preciso acreditar que nosso lado confuso e estranho,um dia vai encantar alguém. Nem todo mundo sonha com príncipes encantados,nem com mocinhas esperando para serem resgatadas de torres protegidas por dragões. Tem gente que gosta de gente de verdade,que sabe que todo mundo tem defeitos e que é preciso aprender a lidar com isso.Gente que sabe que amar alguém tem haver com ser flexível de vez em quando,mas sempre respeitando nossos próprios limites. Gente que não se importa se você acorda com a cara amassada ou o cabelo bagunçado e que sabe que,sim,você esquece as coisas de vez em quando. E que entende que você se importa mesmo quando passa o dia inteiro sem ligar. É esse tipo de gente que todo mundo procura.Aquela pessoa capaz de despertar o melhor que tem na gente. E eu espero sinceramente que todos vocês encontrem e sejam encontrados por alguém assim.Alguém que saiba ser de verdade.Alguém que encaixe perfeitamente em vocês. E que em meio a essa pressa toda,queira ficar do seu lado, simplesmente por estar com você. 
Uma boa semana. E um grande beijo!

                                                                          --V.Coelho--

domingo, 1 de setembro de 2013

Para não perder o domingo

Gosto das coisas simples da vida.
Gosto dessa ideia bonita de Deus,
De nos fazer tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo.
Gosto de acordar e mentalizar que o dia vai ser bonito,
Simplesmente porque sou eu quem vai torna-lo assim.
Gosto de respeito.
Não só com as pessoas,mas com a natureza também.
Sei que a maldade e a bondade estão em nós na mesma proporção,
Mas somos nós os responsáveis por qual das duas alimentar. 
E por fim,desejo que este mês que se inicia nos traga sorte.
Não precisa ser em excesso,não.
Basta uma boa medida para cada um.
É o que desejo para mim e para vocês:
Que tenhamos a sorte de um amor tranquilo;
Uma casa cheia de livros;
Um jardim cheio de flores;
E uma boa música para diminuir a barulheira dos problemas lá fora...
Só isso mesmo.Do resto a gente se encarrega....Um beijo!


                         --Valéria Coelho--

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Quase tudo

Uma das coisas que mais me irrita nas pessoas, é a carência excessiva. Tudo bem, eu entendo que vivamos tempos difíceis e desejemos incessantemente alguém que no roube o peso dos dias, ou pelo menos divida ele conosco. O feio é colocar nas costas de alguém a obrigação de nos fazer feliz. Ninguém tem essa tarefa. A vida, por mais bela ou sofrida que seja, é nossa. Só nossa.
Durante muito tempo, achei que era meu dever ser prestativo, atencioso, e acima de tudo, responder nos primeiros segundos que a pergunta chegasse. Depois de um tempo, percebi que além de qualquer relação que eu tenha com alguém, eu tenho um limite entre eu, e o cara que mora dentro de mim. Algo que me diz até onde eu posso ir, com qual velocidade, baseado em que, com que finalidade. Algo que é mais precioso que quase tudo.
Você precisa entender, que não importa quem você seja, ou o que a gente tenha, eu posso não atender as tuas ligações, eu posso não responder as tuas mensagens, inboxs, eu posso não ler os teus emails, eu posso não me fazer perceber teus sinais de fumaça. E não, isso não é nada perto de falta de amor, consideração, respeito, ou lealdade. Isso é uma coisa minha, uma particularidade que, às vezes, por autoproteção, ou para te proteger, aparece. Todo mundo precisa de um momento seu. Nem sempre quero me dividir com você.
Outra coisa que me irrita nas pessoas, é a velocidade com que elas querem que as coisas aconteçam. Por mais vontade envolvida, nem sempre tudo acontece no nosso tempo, conforme a gente planejou. Principalmente se isso envolver as minhas vontades também. Não vai ser um beijo que me ligará pra sempre a você. Mas pode ser que até a ausência dele me ligue. Não vai ser me conhecendo no sábado, que você ganhará meu coração na segunda. Ou pode ser que no domingo mesmo isso já aconteça. Algumas coisas quando feita as pressas, desabam, ou melhor, quase tudo.
Eu entendo que a gente deseje alguém para chamar de seu. Eu sei que quando o frio aperta, a gente quer alguém pra chamar de nosso. Mas a minha lua tem fases diferentes da de São Jorge. Eu preciso de outros solstícios para fazer eclipse. Eu não consigo ser tão fácil, tão rápido, tão rasteiro. Eu preciso de uma coisa que às vezes só vem com o tempo. Eu preciso sentir. Eu preciso ter meu coração acelerado. Eu preciso daquele friosinho na barriga. Borboletas no estômago.
Depois de muito relutar, depois de tantas noites em claro e conversas infindáveis comigo mesmo, percebi que a carência das pessoas era algo que me irritava. De todas as tentativas que eu tive de namorar alguém, essa era a principal barreira que me limitava. Não quero ser o único responsável pela felicidade de alguém que simplesmente não se basta. Alguém que precisa de mim para fazer sua vida ter sentido.
Quando eu encontrar alguém capaz de encantar meu coração e saber se feliz sem mim, mas que queira dividir sua felicidade comigo, ai sim, eu sentirei que é hora de dar alguns passos pra frente. Enquanto as pessoas depositarem em mim seus instantes felizes, prefiro buscar no brilho do sol o aquecimento que meu coração precisa. É melhor seguir sozinho de fato, do que sozinho acompanhado.  
                                                                                                                                         (MATHEUS ROCHA)
   Gente,esse é um dos textos do Matheus Rocha,que é um ótimo escritor.
Acessem: http://www.neologismo.com.br/  e confiram como ele é incrível com as palavras!

domingo, 4 de agosto de 2013

De volta ao lar


Só quem é privado do convívio com a família sabe como é bom estar de volta em casa.
De volta ao lar.Ao aconchego,carinho e amor.
 Até o ar que a gente respira parece diferente.Mais leve.Mais puro.
 Voltar pra casa produz em mim uma sensação única.Uma renovação da esperança.Uma sensação de pertencimento. Sim,eu não estou a mercê. Eu pertenço a alguém.Meus amores,minha família.
Aqui sim,eu chego o mais perto de ser feliz de verdade.
 A gente pode sair,rodar o mundo,conhecer diversos lugares e pessoas.Se impressionar e emocionar. E pode passar pelas melhores sensações.
Mas nada se compara a voltar pra casa,pro nosso cantinho.Nada se compara aquela sensação boa que nasce na gente,quando a gente recebe um beijo e um abraço de "bem vindo de volta" de quem a gente mais ama.

                                                                                       Valéria Coelho

terça-feira, 30 de julho de 2013

Uma vida inteira de observações e você achou que eu não perceberia?
Ingenuidade sua.Eu finjo que não,mas a verdade é que eu sempre percebo.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Saudade

Não é que eu seja uma pessoa melancólica.Nada disso.Na verdade detesto melancolias.
Gosto de alegria e otimismo.Dessas coisas boas da vida que nos impulsionam pra frente.
Mas é que às vezes a gente não tem controle.
Às vezes bate uma tristeza sem tamanho e nem é por algo sem motivo.Às vezes esse motivo tem nome e se chama saudade.
Talvez achem que eu não me importo ou não sinto. É justamente quando as pessoas se enganam.A verdade é que eu sinto e muito.Mais até do que muita gente que chora,grita e esperneia.Minha dor é silenciosa,daquelas que nascem rasgando a alma,dilacerando-a.
Pode ser  que eu não manifeste e cale como se não sentisse nada.
Apenas não sei lidar com tudo isso.Com todo sofrimento,dor,tristeza e essas coisas que vem acompanhadas com a perda.
Não sei confortar ou dizer as palavras certas que no final não vão mudar nada a respeito do que se passou.
Eu só queria dizer que me importo.Mesmo em silêncio.De verdade.
Cada um tem uma forma de gritar sua dor. E minha saudade eu grito.Grito num silêncio que para mim é ensurdecedor.Mas quase ninguém ouve.É que talvez seja preciso mais que atenção pra se ouvir o silêncio.

                                                                          (Valéria Coelho)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Porque a gente ama gente que escreve

Escrever é algo realmente encantador. É uma arte totalmente diferente das outras. É como organizar as palavras dispersas e ajudá-las a encontrar seu real sentido.
 É por isso que escrevo.Porque quando se escreve, você pode ter total liberdade diante dos seus sentimentos.Você não precisa pintar uma cara feliz se o que você sente é tristeza,ou  interpretar algo diferente do que você pensa ou gostaria de fazer. Quando escrevo,  posso ser quem eu realmente sou e me mostrar de uma forma que até então eu não sabia que podia. Aquelas palavras guardadas e antes adormecidas agora tomam forma,explodem como fogos coloridos em um milhão de cores,revelando toda a beleza do brilho antes escondido. Escrever é colocar pra fora a poesia interior e deixá-la ser livre. Deixá-la fluir leve e esvoaçante como uma pena frágil ao vento. Quando se escreve,você pode ser quem ou o que quiser,você pode pirar e fugir totalmente da realidade e ainda assim ter uma justificativa válida quanto a isso." Imaginação também é poesia.""Amor também é poesia.""A vida é uma poesia apenas observada."
Escrever é quase uma terapia.Você mesmo se surpreende com as palavras que estão guardadas na gente. Tente libertá-las! Às vezes essa é a melhor forma de se ouvir e conhecer  a si mesmo.
Porque vamos combinar uma coisa.Não tem como não amar gente que toca a gente com belas palavras. Palavras que chegam mansinho aos nossos olhos e nos tocam quase que como um beijo. Daqueles beijinhos que a mamãe dá na gente, antes de colocar pra dormir.

                                                                                             Valéria Coelho

sábado, 15 de junho de 2013

Boa leitura: "Crônicas de Gelo e Fogo"

Pessoas lindas da minha vida, hoje eu quero indicar como leitura pra vocês uma coleção de livros muito bacana."As crônicas de gelo e fogo". Vocês vão adorar esses livros que deram origem a série da HBO "Game of Trones".Já ouviram falar? A série é bem bacana,mas a leitura dos livros é bem melhor.
As Crônicas de Gelo e Fogo (no original em inglês: A Song of Ice and Fire) é uma série de livros de fantasia épica escrita pelo romancista e roteirista norte-americano George R. R. Martin, e publicada pela editora Bantam Spectra. Martin começou a desenvolvê-la em 1991 e o primeiro volume foi lançado em 1996. Originalmente concebida para ser uma trilogia, a série consiste em cinco volumes publicados, com mais dois planejados.
Existem três argumentos principais na história que interligam-se cada vez mais ao decorrer dos livros: a crônica de uma guerra civil dinástica entre várias famílias concorrentes pelo controle dos Sete Reinos; a ameaça crescente das criaturas sobrenaturais conhecidas como os Outros, que habitam além de uma imensa muralha de gelo ao Norte; e a ambição de Daenerys Targaryen, a filha exilada de um rei assassinado em outra guerra civil ocorrida treze anos antes, prestes a voltar à sua terra e reivindicar seu trono por direito.
Eu ainda estou terminando de ler o segundo livro,mas já gostei muito da história. Deem uma olhada,vocês não irão se arrepender. Beijos e boa leitura!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Saudade muita.

Eu nunca soube o que era sentir dor.
Não antes de tudo isso. Quando se está triste é fácil disfarçar,é fácil sorrir e sair de mansinho.É assim que agente se defende do próprio sofrimento. Mas e quando não se trata de você? Quando são as pessoas que você ama que sofrem? Você tenta dizer algo que seja útil mas não, você não consegue. Lidar com o sofrimento alheio me destrói mais do que lidar com meu próprio sofrimento.É como sofrer duas vezes, sentir a dor duas vezes e não poder fazer nada a respeito. Impotência. Se há uma palavra que define o que você sente diante da dor de alguém que você ama,se chama impotência. É como se uma mão enorme arrancasse tudo o que você é e só restasse uma casca de você.Uma casca com um enorme vazio dentro.Você quer gritar e parece que você vai diminuindo até desaparecer.Mas você não pode. Não pode porque alguém precisa ficar de pé e ser forte.
Quando se perde alguém que se ama você só pode ser forte.Não é o que dizem? "Seja forte,vai passar, tudo vai dar certo." Não,não vai passar. O vazio que fica não vai passar.A dor nunca passa. As lembranças nunca passam. Pra outras pessoas talvez, mas pra quem ama de verdade não. Não pra mim. Vou sentir saudade.Muita,muita. Islanderson <3


Por:Valéria Coelho

terça-feira, 9 de abril de 2013

A hospedeira

Pessoas lindas, nossa indicação de hoje é um livro ótimo. "A hospedeira", escrito pela autora Stephenie Meyer( yes! A mesma autora de crepúsculo meus caros!).
O livro é muito bom. Inclusive já foi lançado(esta semana) o filme adaptado ao livro. Então assistam e confiram essa história(Sem falar da trilha sonora que é bafo!). Cá entre nós, apesar do filme ser bom, o livro é melhor! Leiam meus queridos. Beijos.





“A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu… Receio que não possa me explicar Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema: Posso explicar uma porção de coisas… Mas não posso explicar a mim mesma.”

— Alice No País das Maravilhas. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Não hoje

Hoje eu não quero conversar muito.Só quero ficar quieta, em silêncio dentro de mim.
 Hoje não é um bom dia para abraços (embora eu precise de um), nem é um bom dia para longas conversas e risos frouxos.
Hoje não. Não quero. Não consigo.
Hoje é um daqueles dias tristes,sem ânimo ou vontade de sorrisos.Agora está chovendo. Frio. Combinando muito com meu humor. Meus sentimentos demasiadamente cabisbaixos.
Hoje o meu silêncio grita. E grita alto. Grita tanto, a ponto de me surdar.
Vai ficar tudo bem. Eu sei, sou bastante forte pra saber. Mas não hoje.Hoje não...

terça-feira, 12 de março de 2013

"E um dia desses voltando pra casa, ao abrir a porta, ela me recebeu com o mais belo sorriso.
Então, estendendo as mãos para pegar minha mala, ela falou:
-Deixa eu te ajudar. Está muito pesada?
E eu fitando aquele rosto mais terno respondi:
-Está sim. Mas não é por causa das roupas...É que eu trouxe muita saudade."

domingo, 10 de março de 2013

"É muito fácil criticar o que os outros fazem quando não se sabe os motivos que os levaram a fazê-lo. É sempre mais fácil apontar erros alheios. É de certa forma até prazeroso achar que se tem algum tipo de razão. Só que não. Quando se trata dos outros, esse direito não é meu,nem seu. Ninguém pode julgar o que acontece dentro do outro. Ninguém nunca vai saber."                                                                                                   (V.Coelho)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

"Gosto da ideia de todo mundo ser diferente. De cada pessoa ser única. Penso que foi uma boa sacada de Deus essa coisa de todos sermos iguais porém únicos e especiais ao mesmo tempo."

                                                                                           ( V. Coelho)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pensemos...


       

   Não costumo não gostar das coisas.
   Na verdade,sou até bem paciente e tolerante com a maioria das pessoas.
   Mas se  tem algo que me incomoda, são pessoas que se julgam melhores que as outras.
   Ah, porque eu sou branco;
   Ah, porque eu sou rico;
   Ah, porque eu sou hétero;
   Porque eu sou mais bonita;
   E eu sou mais inteligente;
   Ah porque isso...porque  aquilo...
   Essa sim é uma das poucas coisas que me irritam.
  Gente que não sabe respeitar e reconhecer que cada ser humano é único e importante a sua maneira.
  Que ninguém é melhor ou pior...
  Porque no fim das contas, depois de toda essa palhaçada de bens e status social,o que fica na lembrança das pessoas é quem você é de verdade. Egocentrismo não garante amizade e afetos sinceros ainda que você esteja coberto de ouro.
                     
                                                                                          (V.Coelho)

30 de janeiro, dia da saudade...



  Sobre a saudade...

     "Saudade Dói

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler..."


                                                                    (Martha Medeiros)



                                                                 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pra começar bem o dia...





‎"Então, cuide bem de você.
Do que você sente, do que você faz, do que você vê e agrega.
Cuide dos seus, avalie a sua importância.
Tome conta de si, reajuste – se, pergunte - se.
Inclua o necessário, desligue o menos importante.
Abra mão quando for preciso.
Aumente a beleza do verbo permanecer.
Descuidos são nocivos.
Ligeirezas arranham."

( Priscila Rôde )

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

domingo, 27 de janeiro de 2013



                                                           Meu manifesto...

             Eu não sei se deveria escrever algo a respeito. Não sei se deveria me  manifestar. Mas ainda assim decidi fazê-lo. Ainda que nada que eu escreva aqui sirva para amenizar essa tragédia. Me refiro ao incêndio que aconteceu na madrugada de hoje em Santa Maria, uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. Um incêndio em uma boate que matou mais de 230 jovens. Eu não estava lá, não conheço ninguém que estivesse. Mas cada vez que ouço ou vejo na TV alguma noticia sobre essa tragédia, sinto como se uma mão muito grande apertasse bem forte meu coração, como que esmagando-o. Eu penso nas famílias, nos amigos e parentes das vítimas, penso em tanta coisa que nem sei...Penso em quão grande e intensa deve ser a dor de cada um deles.
             Tudo que tenho é o meu silêncio. Não quero dizer nenhuma palavra bonita, na verdade tudo o que consigo oferecer é um silêncio penoso e doloroso. Sincero.
Desejo sinceramente que Deus conforte os corações destes que foram atingidos por essa tragédia. Que a dor possa ser amenizada, embora eu saiba que ela jamais será esquecida. Desejo sinceramente. Sinceramente...que Deus abençoe as famílias. É tudo o que posso pedir. Infelizmente, é tudo o que posso fazer...
                              V.C.S